terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Odivelas: Petição continua.


A Petição continua, hoje estaremos a colocar folhas de subscrição em novos locais e a recolher assinaturas em alguns pontos do Concelho.

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7 comentários:

  1. Não me parece que esta petição tenha em atenção o suporte físico e financeiro necessário à viabilidade das exigências. O colégio não pode suportar pessoal a trabalhar aos fins-de-semana, para assegurar que as pessoas não ultrapassem as áreas designadas, muito menos disponibilizar chaves a pessoas desconhecidas que não têm qualquer relação com o estabelecimento. Sim, é património cultural, mas é também um estabelecimento de ensino, que pertence ao Ministério da Defesa, faz tanto sentido exigir acesso ao Mosteiro como ao Forte de São Julião da Barra ou ao Palácio de Belém (que agora se abre à população uma vez por ano, se fosse esse o pedido, não haveria qualquer oposição da minha parte). Além disso, para as alunas que frequentam o colégio, aquela é a sua casa; portanto, seria o equivalente a pedir aos senhores, que aos feriados disponibilizassem as vossas residências para eu ir lá dar uma voltinha e admirar a arquitectura.

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  2. Caro/a anónima,
    Neste blogue, como noutros não costumo permitir a colocação de comentários de pessoas não identificadas. Contudo, excepcionalmente e porque o entendo unicamente como uma opinião e não ofensiva, permiti-o. De qualquer das formas agradeço que numa próxima oportunidade coloque o seu nome.
    Acrescento só

    1 - O Mosteiro é Património do Estado e não do Ministério da Defesa, o que é substancialmente diferente;
    2 -"Aquela é a sua casa", vamos indo! Embora tenha o maior respeito por quem lá estude, aquela é uma casa do Estado, de todos nós, a minha se quiser vistá-la tenho todo o prazer, mas foi paga, ou melhor, está ser paga por mim.
    3 - Também tenho filhos numa Escola Privada e ao fim-de-semana e até aos outros dias depois do horário escolar, está abeterta para quem lá quiser entrar e usufruir, os meus filho não sentem a sua privacidade invadida por esse motivo.

    Agradeço o seu comentário, até porque considero a troca de opiniões sempre positiva, mas como escrevi no inicio, agradeço que da próxima vez o faça com o seu nome.

    M. Cumprimentos,

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  3. Não é o Instituto que tem de sustentar a abertura do mosteiro, é o ministério da Cultura, como assegura as visitas aos monumentos. A parte histórica tem portas que se fecham. Só se pede que haja visitas aos fins de semana e feriados, dias em que as alunas e o pessoal de serviço não estão lá. A parte histórica não é utilizada senão excepcionalmente e não traz nenhuma perturbação às alunas se for visitada em dias não lectivos.
    Parece-me excessivo que dificultem as visitas nesses dias. É a casa onde funciona uma escola, não é a casa das alunas nem de ninguém; é um monumento nacional que é de todos. Apenas foi cedido pelo estado, não foi dado.

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  4. Só quero chamar à atenção para uma evidência - não se pede para visitar as instalações das alunas (salas de aula, dormitórios ou quartos, refeitórios, salas de recreio). Pede-se abertura a visitas ao monumento - cozinha do convento, refeitório das freiras, claustros e igreja. E mais - nem se pedem visitas nos dias em que estão lá alunas, só nos fins de semana e feriados. Acha muito? O mosteiro é monumento nacional, está fechado nos dias que se pedem visitas e parece-lhe demais? pense bem e verá que não tem razão. Quanto às despesas, isso é com o governo.

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  5. Claramente, os senhores não compreendem a invasão do espaço pessoal que seria para quem passa ali mais tempo do que com os próprios pais (independentemente das horas ou dias a que o façam). Compreensível, nunca estiveram nessa situação.
    "É a casa onde funciona uma escola, não é a casa das alunas nem de ninguém", está enganada. Foi a minha casa. Amei-a como tal, estimei-a como tal.
    Ter dois ministérios a controlar um estabelecimento parece-me deveras complicado. Aos domingos, das 8h às 13h teriam um senhor a vender bilhetes na entrada, às 14h teriam o Sr. Neves na portaria a pedir os números de aluna; não me parece que seja assim tão fácil como querem fazer parecer, nada mais.
    Em 1900, o Infante D. Afonso quis que o Mosteiro passasse a ser um colégio que acolhesse as filhas de militares, no meio de tanto interesse histórico, porque não aceitar a histórica vontade do Infante?
    Mais, há zonas do colégio onde as alunas não vão com frequência exclusivamente numa óptica de preservação, não posso evitar pensar que visitas constantes conduzissem a uma acelerada deterioração.
    Saudações,
    Fernanda Teixeira

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  6. Porque estarão abertos monumentos com tantos valores? Porque estarão abertos monumentos que estão ocupados?
    Porque estarão abertos os museus?
    Porque estarão abertos os palácios reais?

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  7. Bem, se só podem ser visitados os monumentos desocupados, então é preciso mudar a petição.
    Se há dificuldades na entrada,é sempre possível uma segunda entrada: uma para os residentes, outra para os visitantes. É preciso é querer uma solução. Mas parece-me que nem é preciso, uma vez que nos fins de semana não está lá ninguém.

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